sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Coletâneas de "insights"





O relatar é algo que vem se tornando cada vez mais frequente em minha vida. Digo isso, principalmente quando leio meus textos, ao pensar comigo, creio eu, que não demonstro um dos meus rótulos mais escancarados por aí.
O futuro não me preocupa aqui. Acho isso tão irônico!!!! Irônico quando a definição do " mal do século" e da doença momentânea "da galera" é a ansiedade. O sofrer, esperar e ansiar por algo que ainda não aconteceu.
Engraçado, não?  Muito mesmo! Engraçado quando rotas não são alteradas por isso. E eu relaciono isso, não só com os textos! ALGUÉM ENTENDE? Metáforas, sabe?
É como se precisasse provar pra todo mundo, mesmo não precisando provar nada pra ninguém, que talvez, existam outras patologias, outros males! O nostálgico fica evidente, o que foi...o que era, quanta preocupação com um tempo idealizado chamado passado. E por favor, desentendidos, ou argumentadores de plantão, não me venham com doenças emocionais patológicas e afins, porque já me sinto farta!!! Ah moça..e não se esqueça também da importantíssima "linha" da sociedade! Se ela couber, faça o IMENSO  favor de levá-la junto????????
Obrigada !


Insônia, dificuldade de respirar e saco cheio da programação da globo, me deixam assim.

6 comentários:

  1. É difícil encontrar alguém que não se baseie no passado, afinal ele é encarregado de trazer consigo uma "carga" benéfica ou maléfica, que independente das sensações que nos causam, sempre possui a intenção de nos ensinar. Eu diria também, que aquele que não remoe o passado, não analisa a fundo suas atitudes. O sofrimento que a lembrança nos traz serve de base para as futuras decisões. Encarado como nostálgico sigo, pois como você mesmo disse o fato de rotular é em vão, cada um sabe o que acontece consigo e nós não possuímos o poder de definir patologias. Aliás, quem possui?

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  2. Olá Eloisa,
    Gostei muito do seu blog.
    Alias um assunto que me interessa
    bastante,

    Voltarei
    Desejo um feliz natal e um super 2012
    Beijos

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  3. De coração! Gostaria muito de saber quem foi o escritor(a) desse comentário! Escritor(a), porque assim o(a) considero!
    Com certeza. Aprendemos pela dor, pelo sofrimento e pelo desespero de certas atitudes que tomamos na vida. Isso nos norteia e dá-nos força para fazermos tudo de outro modo! Obrigada Anônimo querido(a)! E por favor, identifique-se! hehe :)

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  4. Olá! Vim retribuir seu comentário carinhoso em meu blog!
    "Não quero ser saudosista
    Mas o passado me vem...
    Vêm derrotas, vem conquistas,
    E os dissabores também.

    O passado nos ensina...
    A driblar nossos enganos,

    Mas somos nós que erramos.
    Por isso que aprendemos sim, pela dor e pelo desespero do que já nos aconteceu
    e "sofrer" por ansiedade, é antecipar...a tudo isto..
    Dito isso, eu queria confirmar, se vc fez login em meu blog? Explico: pelo seu coments,sim!Mas, como tenho um "bug" em mEu Painel ( e nw conigo achar) seu "rostinho" não apareceu! Quano der, me confirma?
    Obrigado!
    Boa semana!
    Boas festas!
    Bye!

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  5. E como o futuro já começou, façamos dele um lindo agora,


    Um abençoado natal,



    Bjkas

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  6. Retornamos ao passado como o homem que ao se encontrar no deserto retorna a buscar na pequena garrafa de água (que a essa hora está vazia) o alento para sua sede, no entanto, ao não encontrar a água fica triste e desesperado. Ou somos como aquele homem que vê no deserto, no horizonte as formas do futuro – e seu delírio é uma fantasia causada por movimentos externos e internos. Freud disse que não há homem são; que a normalidade é uma fantasia humana. Todas as nossas patologias se fundem no fato de que somos como uma represa de energia elétrica. E é essa carga represa que gera em nós os movimentos, a força, os sintomas de sua devastadora energia. Mas a energia pode ser criativa, pode ser usada para edificar os ideias de uma sociedade humanizada e harmoniosa. A grande contribuição de Freud, Nietzsche, Marx, é que eles colocam o homem no centro de si mesmo – Freud dizendo que o homem é guiado por seu inconsciente; Nietzsche com a potencia de vontade que pode formar o homem transbordante (ou o super-homem); Marx na sua dialética histórica nos mostra a fluência de uma sociedade e como o homem é produto de seu trabalho. Poderia ainda colocar Sartre e o existencialismo, para o qual o homem cria a si mesmo. Ou a fenomenologia de Husserl. Algo que não nos escapa neste século é a capacidade do homem de criar a si mesmo. Por isso retornamos ao passado, nos elevamos ao futuro e refletimos sobre o presente. São tentativas de lapidar o homem na sua natureza patológica e selvagem.

    Abraço

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